Com base nos ensinamentos recebidos de minha família, especialmente de minha mãe; dos nossos professores e da experiência adquirida nos trinta anos de magistério resolvi escrever o livro Educar... Um ato de amor que agora apresento a todos...
APRESENTAÇÃO
Tolerância e fraternidade são virtudes pregadas por muitos, mas poucos as praticam. Este trabalho do prof. Darbí resume uma vida pautada nessas duas virtudes, dedicada à educação, lapidando cada aluno, como pedras brutas que chegaram às suas mãos, e compreendendo, cada um deles, indicando-lhes uma trilha a seguir em sua auto construção.
Desde o início do trabalho, o autor coloca o professor como critica de si mesmo e, a partir dessa crítica terá de encontrar as soluções que atendam os alunos.
Isto porque educar é mais do que transmitir conhecimentos. É promover o desenvolvimento da capacidade crítica, intelectual e moral do estudante num ambiente em que a ética deve preponderar - visto que uma escola que não cultiva a ética não educa e, se não educa não é escola.
Vivemos numa época de violência e falência dos valores morais. por entender a relevância social e a oportunidade histórica do EDUCAR... UM ATO DE AMOR, faço a sua apresentação, certo de que os nossos leitores irão compartilhar não só de uma leitura vigorosa, mas de tudo o que isto implica: a aventura de pensar, de aprender a aprender e de projetar ações com que vamos percebendo os caminhos para rever as nossas condutas, nossos conceitos e nossos melhores sonhos.
Um livro escrito para todos aqueles que se preocupam com a educação no Brasil e perguntam o que fazer.Qualquer profissional interessado neste tema, mesmo com outras formações, terá rico material para discutir, analisar e trabalhar, por analogias e transformações no campo em que lhe é próprio.
Mergulhem na leitura com amor, pois esta é a mensagem maior do professor Darbí que não citou, mas impregnou todas as páginas do seu trabalho com os ensinamentos do apóstolo Paulo (1Coríntios 13) -
Acima de tudo o amor.
Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.
Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda ciência; ainda que eu tivesse toda fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor eu não seria nada.
Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que eu entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse o amor nada disso me adiantaria.
O amor é paciente,
o amor é prestativo, não é invejoso,
não se ostenta, não se incha de orgulho, nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá... pois o nosso conhecimento é limitado, limitada também a nossa profecia.
Mas quan do vier a perfeição desaparecerá o que é limitado.
Quando eu era criança falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança.
Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.
Agora vemos com em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face.
Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido.
Agora, portando, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor.
A maior delas, porém é o amor.
Cícero Pimenteira
Oficial de Marinha
Capitão de Mar e Guerra.
CAPA DA 4ª EDIÇÃO
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